imagino-te descalça
não sei porquê, mas cada vez que penso em ti imagino-te descalça.
ainda agora, se fechar os olhos, estás descalça, na praia, com o chapéu- aquele grande e preto que te dei - em acrobacias na tua mão, junto à água.
viras-te e vens, descalça, até mim. E aí — que é o caminho de ti até mim — sorris-te em semicerrares de olhos. eu sorrio de volta em franzires de testa apaixonados, e tal como tu, sei perfeitamente que me vais deixar.
desculpa sei que não comecei bem este texto
devia ter dito logo que continuo a imaginar-te com o meu mesmo sorriso apaixonado
e que cada vez que te imagino
choro-te sem poesia alguma
mas, por sorte, andas bem longe
O amor...esse que tanto nos quebra por dentro...
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