aviso:
há mareio nos passageiros de conveniência
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Caminho longamente.
Repito; Caminho, Longamente.
E apesar da longitude que a palavra - longamente - pode ter, nada tem de fastidioso. Não me preocupo com os passos que envolve o caminhar, pois são inevitáveis enquanto; meio para o caminho, e também enquanto; caminho para. Tal como o seu tamanho e quantidade, são indiferentes tanto para esta conversa como para chegar.
Nisto não somos diferentes.
Repito - mesmo sabendo que as palavras morrem no fim da minha boca -; Nisto. Não somos. Diferentes.
Caminho com o mesmo destino de quem caminha.
Que é chegar, e apenas chegar como destino. Lá, ou cá, continuam a não afectar o caminho, pois o único chegar que quero,
é a ti.
Repito; Caminho, Longamente.
E apesar da longitude que a palavra - longamente - pode ter, nada tem de fastidioso. Não me preocupo com os passos que envolve o caminhar, pois são inevitáveis enquanto; meio para o caminho, e também enquanto; caminho para. Tal como o seu tamanho e quantidade, são indiferentes tanto para esta conversa como para chegar.
Nisto não somos diferentes.
Repito - mesmo sabendo que as palavras morrem no fim da minha boca -; Nisto. Não somos. Diferentes.
Caminho com o mesmo destino de quem caminha.
Que é chegar, e apenas chegar como destino. Lá, ou cá, continuam a não afectar o caminho, pois o único chegar que quero,
é a ti.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Amar, amar, amar siempre y con todo
El ser y con la tierra y con el cielo,
Con lo claro del sol y lo obscuro del todo.
Amar por toda ciencia y amar por todo anhelo.
Y cuando la montaña de la vida
Nos sea dura y larga, y alta, y llena de abismos,
Amar la immensidad, que es de amor encendida,
Y arder en la fúsion de nuestros pechos mismos...
RUBEN DÁRIO
El ser y con la tierra y con el cielo,
Con lo claro del sol y lo obscuro del todo.
Amar por toda ciencia y amar por todo anhelo.
Y cuando la montaña de la vida
Nos sea dura y larga, y alta, y llena de abismos,
Amar la immensidad, que es de amor encendida,
Y arder en la fúsion de nuestros pechos mismos...
RUBEN DÁRIO
sábado, 17 de abril de 2010
imagino-te descalça
não sei porquê, mas cada vez que penso em ti imagino-te descalça.
ainda agora, se fechar os olhos, estás descalça, na praia, com o chapéu- aquele grande e preto que te dei - em acrobacias na tua mão, junto à água.
viras-te e vens, descalça, até mim. E aí — que é o caminho de ti até mim — sorris-te em semicerrares de olhos. eu sorrio de volta em franzires de testa apaixonados, e tal como tu, sei perfeitamente que me vais deixar.
desculpa sei que não comecei bem este texto
devia ter dito logo que continuo a imaginar-te com o meu mesmo sorriso apaixonado
e que cada vez que te imagino
choro-te sem poesia alguma
mas, por sorte, andas bem longe
não sei porquê, mas cada vez que penso em ti imagino-te descalça.
ainda agora, se fechar os olhos, estás descalça, na praia, com o chapéu- aquele grande e preto que te dei - em acrobacias na tua mão, junto à água.
viras-te e vens, descalça, até mim. E aí — que é o caminho de ti até mim — sorris-te em semicerrares de olhos. eu sorrio de volta em franzires de testa apaixonados, e tal como tu, sei perfeitamente que me vais deixar.
desculpa sei que não comecei bem este texto
devia ter dito logo que continuo a imaginar-te com o meu mesmo sorriso apaixonado
e que cada vez que te imagino
choro-te sem poesia alguma
mas, por sorte, andas bem longe
sábado, 3 de abril de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Eu sou a cortiça que as segura
No outro dia repararam no quadro de cortiça que tenho na minha secretária. Ele sempre aqui esteve, às vezes mais preenchido, outras mais despido, mas o sempre é constante. Depois de o analisarem, e o que o preenche - de momento - ao pormenor, perguntaram; "Qual das duas cartas és tu? O rei de ouros ou o dois de paus?"
No outro dia repararam no quadro de cortiça que tenho na minha secretária. Ele sempre aqui esteve, às vezes mais preenchido, outras mais despido, mas o sempre é constante. Depois de o analisarem, e o que o preenche - de momento - ao pormenor, perguntaram; "Qual das duas cartas és tu? O rei de ouros ou o dois de paus?"
sexta-feira, 12 de março de 2010
à procura da grande estratégia,
O viajante sabe que o desígnio é a conjunção.
Sabe que esta conjuntura é endócrina.
Sabe também que a pretendida harmonia é hormonal, ou seja; dependente das secreções.
A grande estratégia reserva-se portanto na fosforescência de cada um.
A conjunção é uma impossibilidade, mas as impossibilidades serão sempre falácias, tal como as conjunturas, tal como as hormonas, tal como a fosforescência ser impossível.
O viajante sabe que o desígnio é a conjunção.
Sabe que esta conjuntura é endócrina.
Sabe também que a pretendida harmonia é hormonal, ou seja; dependente das secreções.
A grande estratégia reserva-se portanto na fosforescência de cada um.
A conjunção é uma impossibilidade, mas as impossibilidades serão sempre falácias, tal como as conjunturas, tal como as hormonas, tal como a fosforescência ser impossível.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
[...] seleccionando, seleccionando.
ou seja;
exercício 1:
é importante não ser previsível
...importante não ser previsível
.....................não ser previsível
............................ser previsível
...................................previsível
........................................visível
exercício 2:
é importante não ser previsível
é importante não ser
é importante não
é importante
é
exercício 3:
é importante não ser previsível
...importante não ser
.....................não ser
e vou dormir a ouvir, o;
"and that. that is the question, my friend"
ou seja;
exercício 1:
é importante não ser previsível
...importante não ser previsível
.....................não ser previsível
............................ser previsível
...................................previsível
........................................visível
exercício 2:
é importante não ser previsível
é importante não ser
é importante não
é importante
é
exercício 3:
é importante não ser previsível
...importante não ser
.....................não ser
e vou dormir a ouvir, o;
"and that. that is the question, my friend"
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
- diários de viagem:
É importante não ser previsível.
É evidente que existem variáveis relativas à natureza desta actividade, dependendo, do seu uso intensivo ou localizado. Estas mostram as condicionantes ao desejado comportamento, sendo que, a responsabilidade é apenas atribuída à sua natureza.As linhas de construção aparecem aqui como ferramenta direccionada, seleccionando.
É importante não ser previsível.
É evidente que existem variáveis relativas à natureza desta actividade, dependendo, do seu uso intensivo ou localizado. Estas mostram as condicionantes ao desejado comportamento, sendo que, a responsabilidade é apenas atribuída à sua natureza.As linhas de construção aparecem aqui como ferramenta direccionada, seleccionando.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
.........over
.........overthink
.................think
react
........overreact
........over
........overthink
................think
react
........overreact
........over
........overthink
...............think
react
.........overreact
.........over
.........overthink
.................think
react
.........overreact
.........over
.........overthink
.................thinkreact
.........overreact
.........over
.........overthink
.................thinkreact
overreact over
nunca sei se me faço entender
.........overthink
.................think
react
........overreact
........over
........overthink
................think
react
........overreact
........over
........overthink
...............think
react
.........overreact
.........over
.........overthink
.................think
react
.........overreact
.........over
.........overthink
.................thinkreact
.........overreact
.........over
.........overthink
.................thinkreact
overreact over
nunca sei se me faço entender
domingo, 17 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Tempo Para Cantar
B Fachada
Viver sempre sossegado
Cada amor em cada lado
Mas ele mesmo, até morrer
Vá-se lá saber
O que sentia todo o dia, até anoitecer
Viveu sempre, em todo o lado
Com seus dons de namorado
Sempre, sempre a envelhecer
Vá-se lá dizer
O que fazia todo o dia, até amanhecer
É bom ter má fama
Dá para ter vazia a cama
E nesta solidão de Kant
Ser tido um grande amante
É bom ter de fundo
Que anda pelas bocas do mundo
E quem quizer acreditar
Ao menos não vem cá espreitar
Sobra-me tempo para cantar
O tempo para cantar
O tempo para cantar
Fez de tudo, até calçado
Mas seu jeito de empregado
Só deixava perceber
Para quem queria ver
De cada dia uma alegria, para desaparecer
Fez de tudo, de empregado
Só não fez do seu passado
Um segredo para esconder
Já não vai vencer
Mas respondia para se defender:
É bom ter má fama
Dá para ter vazia a cama
E nesta solidão de Kant
Ser tido um grande amante
É bom ter de fundo
Que anda pelas bocas do mundo
E quem quizer acreditar
Ao menos não vem cá espreitar
Sobra-me tempo para cantar
O tempo para cantar
O tempo para cantar
É bom ter má fama
Dá para ter vazia a cama
E nesta solidão de Kant
Ser tido um grande amante
É bom ter de fundo
Que anda pelas bocas do mundo
E quem quizer acreditar
Ao menos não vem cá espreitar
Sobra-me tempo para cantar
O tempo para cantar
O tempo para cantar
B Fachada
Viver sempre sossegado
Cada amor em cada lado
Mas ele mesmo, até morrer
Vá-se lá saber
O que sentia todo o dia, até anoitecer
Viveu sempre, em todo o lado
Com seus dons de namorado
Sempre, sempre a envelhecer
Vá-se lá dizer
O que fazia todo o dia, até amanhecer
É bom ter má fama
Dá para ter vazia a cama
E nesta solidão de Kant
Ser tido um grande amante
É bom ter de fundo
Que anda pelas bocas do mundo
E quem quizer acreditar
Ao menos não vem cá espreitar
Sobra-me tempo para cantar
O tempo para cantar
O tempo para cantar
Fez de tudo, até calçado
Mas seu jeito de empregado
Só deixava perceber
Para quem queria ver
De cada dia uma alegria, para desaparecer
Fez de tudo, de empregado
Só não fez do seu passado
Um segredo para esconder
Já não vai vencer
Mas respondia para se defender:
É bom ter má fama
Dá para ter vazia a cama
E nesta solidão de Kant
Ser tido um grande amante
É bom ter de fundo
Que anda pelas bocas do mundo
E quem quizer acreditar
Ao menos não vem cá espreitar
Sobra-me tempo para cantar
O tempo para cantar
O tempo para cantar
É bom ter má fama
Dá para ter vazia a cama
E nesta solidão de Kant
Ser tido um grande amante
É bom ter de fundo
Que anda pelas bocas do mundo
E quem quizer acreditar
Ao menos não vem cá espreitar
Sobra-me tempo para cantar
O tempo para cantar
O tempo para cantar
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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